17 de set. de 2011

Quando morre uma paixão

Diz uma lenda que inventei
Que a cada paixão que morre na terra
Um botão de rosa nasce no jardim
Ao lado da porta do céu
E aquele que está na fila sentindo mais dor
Tem o direito de ficar com a flor
E assim à sua espera dizer fim
Entrando no lugar sagrado
com direito até a um pote de mel.
Acrescentei mais assunto à lenda
Pois quem sofre nessa contenda
Terá que ficar pra carregar mais esse andor
Mas com peso de um pecado
Que nunca será expirado
mesmo conhecendo nova sedução e mais amor.
Diz mais a história
Que renovo na memória
a cada inspiração que vem.
Quem mata a paixão no peito
Ainda dá mais direito
Ao feliz ganhador da flor
Que lá no paraíso divino
É ele quem vai sentar
Bem perto do seu escolhido novo amor
abençoado pelo Deus menino.
Ah como é bom inventar
Poder sonhar , imaginar
Que paixão só dá em quem quer
Que no homem, por ser homem,
Ela dói mais que na mulher.

A de Antônio

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